Olá Blogueiros, quero deixar aqui para reflexão de vocês,
um texto sobre formação de professores para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
Vemos na LDB no art. 59 que os sistemas de
ensino asseguram aos educandos com necessidades especiais em relação aos
professores. Art. 59-Inciso II:
Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendmento especializado, bem como professores do Ensino Regular capacitados
para a integração desses educandos nas classes comuns.
Porém vemos em muitos professores a pratica
pedagógica unidirecional, do A para o B e A sobre B, como afirmou Paulo Freire
em 1978. “E tudo que ameaça romper esse esquema é inicialmente rejeitado, por
exemplo às inovações educacionais como a inclusão, ainda existe essa segregação
forte de escolas normais” e escolas “especiais”. O argumento mais comum para os
profissionais em relação à resistência á inclusão é não estarem ou serem preparados
para esse trabalho. Há uma visão de formação que lhes permitem entender que preparar
é ter cursos com certificados e tudo mais que comprovem que estes estão apitos
para serem professores inclusivos e não é bem assim.. Existe um exemplo de uma
professora da escola estadual de Salvador, que ao se certa vez entrevistada,
esta contou que fica muito difícil para um professor que têm quarenta alunos dar
atenção devida a um aluno com necessidade educacional especial, pois ela tinha
um aluno com deficiência auditiva, esse lia os seus lábios, porém ela
geralmente não conseguia ficar parada na frente da sala e movia-se muito, sendo
assim esquecia-se da necessidade do aluno. Então no final do ano letivo a
professora foi falar com a diretora para transferir o aluno para outra turma
alegando falta de preparo.
E quanto à questão do curso superior? Nas
grades curriculares de quatro universidades, duas públicas e duas privadas e
todas no curso de Pedagogia tem somente uma matéria obrigatória de educação
especial, Libras (SEMPRE ESTA PRESENTE), porem essa matéria ensina o conceito,
como aprender libras e não se remete a detalhar a metodologia de inclusão e
integração para os cursados. “É necessário que todos fiquem “atentos
para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas
concepções e fazeres escolares.” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37).
Outro ponto a ser abordado, esta no livro Formação
e Criatividade: elementos implicados na construção de uma escola inclusiva, em
que retrata a pesquisa feita com três voluntárias para serem supervisoras em
escolas especiais, essa realidade é vista por elas e ao fim da experiência as
escolas tornam-se mais inclusivas quando tem novas concepções, praticas atuais,
métodos para a flexibilização, adaptação curricular, procedimentos didáticos,
instrumentos criativos para interagir como os alunos. Essa pesquisa foi pautada
na teoria de subjetividade de González Rey, neste ponto a subjetividade é posta
para os professores com o intuito de concepção pessoal, própria visão,
atividades inclusivas de sua escolha para promovera interação com todos. Levando assim também o
conceito de criatividade. Segundo Mitijans Martinez.
Diante disso, para conseguir o acesso a escola a mudança não deve partir do aluno, porém a
mudança vem da escola.
“É preciso construir uma percepção coletiva de que a
Educação Inclusiva é uma missão de todos: professores, educandos, funcionários
da escola, pais, parceiros e poder público.” Rodrigo Mendes.
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