quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Somos todos iguais na diferença.


   Olá Blogueiros, quero deixar aqui para reflexão de vocês, um texto sobre formação de professores para Alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
 
 Vemos na LDB no art. 59 que os sistemas de ensino asseguram aos educandos com necessidades especiais em relação aos professores. Art. 59-Inciso II: Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendmento especializado, bem como professores do Ensino Regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

   Porém vemos em muitos professores a pratica pedagógica unidirecional, do A para o B e A sobre B, como afirmou Paulo Freire em 1978. “E tudo que ameaça romper esse esquema é inicialmente rejeitado, por exemplo às inovações educacionais como a inclusão, ainda existe essa segregação forte de escolas normais” e escolas “especiais”. O argumento mais comum para os profissionais em relação à resistência á inclusão é não estarem ou serem preparados para esse trabalho. Há uma visão de formação que lhes permitem entender que preparar é ter cursos com certificados e tudo mais que comprovem que estes estão apitos para serem professores inclusivos e não é bem assim.. Existe um exemplo de uma professora da escola estadual de Salvador, que ao se certa vez entrevistada, esta contou que fica muito difícil para um professor que têm quarenta alunos dar atenção devida a um aluno com necessidade educacional especial, pois ela tinha um aluno com deficiência auditiva, esse lia os seus lábios, porém ela geralmente não conseguia ficar parada na frente da sala e movia-se muito, sendo assim esquecia-se da necessidade do aluno. Então no final do ano letivo a professora foi falar com a diretora para transferir o aluno para outra turma alegando falta de preparo.

    E quanto à questão do curso superior? Nas grades curriculares de quatro universidades, duas públicas e duas privadas e todas no curso de Pedagogia tem somente uma matéria obrigatória de educação especial, Libras (SEMPRE ESTA PRESENTE), porem essa matéria ensina o conceito, como aprender libras e não se remete a detalhar a metodologia de inclusão e integração para os cursados. “É necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares.” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37).

    Outro ponto a ser abordado, esta no livro Formação e Criatividade: elementos implicados na construção de uma escola inclusiva, em que retrata a pesquisa feita com três voluntárias para serem supervisoras em escolas especiais, essa realidade é vista por elas e ao fim da experiência as escolas tornam-se mais inclusivas quando tem novas concepções, praticas atuais, métodos para a flexibilização, adaptação curricular, procedimentos didáticos, instrumentos criativos para interagir como os alunos. Essa pesquisa foi pautada na teoria de subjetividade de González Rey, neste ponto a subjetividade é posta para os professores com o intuito de concepção pessoal, própria visão, atividades inclusivas de sua escolha para promovera  interação com todos. Levando assim também o conceito de criatividade. Segundo Mitijans Martinez.

    "[...] favorecer um sistema de relações interpessoais de fraqueza e dialogo onde se aceite a diversidade e se trate  de potenciar o melhor de cada pessoa são algumas das formas pelas quais a cultura e  o clima organizacional podem contribuir para o desenvolvimento da criatividade e  da inovação."( Mitjáns Martinez, 2002, P. 203.)

Diante disso, para conseguir o acesso a escola  a mudança não deve partir do aluno, porém a mudança vem da escola.
 
“É preciso construir uma percepção coletiva de que a Educação Inclusiva é uma missão de todos: professores, educandos, funcionários da escola, pais, parceiros e poder público.” Rodrigo Mendes.
 
 
 

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